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05/04/18 | Amanda de Oliveira - CRC

Unidades prisionais da região de Sorocaba recebem vacina contra Febre Amarela

Mais de 20 mil doses foram disponibilizadas para servidores e população carcerária

A Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC), em parceria com a Coordenadoria de Saúde (CS), ambas subordinadas à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), realizaram nos estabelecimentos penais da região de Sorocaba uma campanha contra a febre amarela. Cerca de 20 mil sentenciados receberam a dose, enquanto a média para os servidores foram de 550.

Segundo o diretor do Centro Regional de Atenção à Saúde da População Prisional (Crasp), Alexandre Lazinho, o motivo do baixo índice de servidores vacinados pelo sistema prisional é que a maioria opta pela Rede Pública, mas a vacina é disponibilizada a todos.

Considerada área de risco, as 14 unidades prisionais da região de Sorocaba foram assistidas pela Coordenadoria de Saúde do Sistema Prisional. Os municípios de Capela do Alto, Sorocaba, Porto Feliz, Itapetininga, Guareí, Iperó, Mairinque e Votorantim receberam mais de 20 mil doses da vacina. Ainda segundo Lazinho, o trabalho é focado na promoção de saúde e não foi registrado nenhum caso de infecção das doenças.

A transmissão

A febre amarela (FA) é uma doença febril aguda causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, transmitido ao homem e aos macacos, por meio da picada de mosquitos infectados. No Brasil, são conhecidos dois ciclos de transmissão: o silvestre, em que o vírus circula entre mosquitos silvestres e macacos, e o urbano, no qual o vírus é transmitido pelo Aedes aegypti ao homem, que é o hospedeiro principal. Segundo o Ministério da Saúde (MS), em 2014, o vírus reemergiu no Centro-Oeste brasileiro, e desde então tem produzido surtos com elevado número de casos e óbitos, principalmente na região Sudeste. A manutenção da transmissão durante o inverno e a avaliação de risco no entorno das áreas próximas àquelas com evidência de circulação viral permitiram antecipar medidas de prevenção e controle para o monitoramento 2017/2018, principalmente, em áreas densamente povoadas, onde a estratégia de fracionamento da vacina está sendo adotada com o objetivo de antecipar e prevenir o risco de ocorrência de casos e surtos nessas localidades. Fonte: https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2018/01/42b172f7b18f2ddb1424cb17e1e6cb24f6fa03023d459d48116f95db7edf21ef.pdf

Prevenção

Com o objetivo de combater o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, uma vez por semana, com o apoio da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (Cipa) e do Centro de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVidass), é feito um mutirão de limpeza nas áreas internas e externas das unidades prisionais. O trabalho é feito entre servidores e presidiários e inclui o mapeamento periódico de possíveis pontos vulneráveis, recolhimento de lixo, revisão nas caixas d’água, limpeza das calhas e escoamento das águas pluviais.

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