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06/05/20 | Marcus Liborio – CRN

Cresce número de presos na Olimpíada de Matemática

Presídios da Região Noroeste inscreveram 4.333 detentos no exame nacional, um aumento de 6% em relação ao ano passado

Os presídios subordinados à Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) inscreveram 4.333 reeducandos na 16.ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). O número representa um aumento de 6% em relação ao ano passado, quando 4.075 presos foram inscritos para participar do torneio nacional. Somente em Ribeirão Preto e região, 1.648 detentos de 12 unidades prisionais devem prestar o exame (veja quadro abaixo).

A organização da Obmep confirma a realização das provas em 2020. Porém, por conta da pandemia de Covid-19, a primeira avaliação, que seria aplicada em 26 de maio, está suspensa. Uma nova data deve ser divulgada em breve.

Com o objetivo de preparar as pessoas privadas de liberdade para o retorno à vida em sociedade, as secretarias de Estado da Administração Penitenciária (SAP) e de Educação (SEE) têm estimulado, cada vez mais, os reeducandos a participarem da Olímpiada de Matemática.

Realizada pelo Instituto Nacional de Matéria Pura e Aplicada (IMPA), a Obmep é uma realidade no sistema prisional paulista desde 2012, quando passou a ser aplicada nas unidades penais do Estado.

MEDALHAS

A Olimpíada premia separadamente alunos de escolas públicas e privadas. Aos primeiros colocados serão concedidas 500 medalhas de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Estudantes de instituições particulares receberão 75 medalhas de ouro, 225 de prata e 675 de bronze.

HISTÓRICO

A Coordenadoria Noroeste tem histórico positivo no torneio. Na edição de 2017, um presidiário colombiano, que cumpria pena na Penitenciária “Cabo PM Marcelo Pires da Silva” de Itaí, faturou a medalha de ouro. Ele foi o primeiro preso na história da Obmep a levar o prêmio máximo.

Em 2018, dois detentos conseguiram prata e bronze. Já no ano passado, outro preso da Penitenciária de Itaí faturou medalha. De origem francesa, ele será condecorado com a insígnia de bronze.

Formação escolar nas unidades prisionais da SAP

Presos que não possuem formação escolar podem concluir os estudos enquanto cumprem pena, por meio de escolas vinculadoras instaladas dentro dos presídios, que oferecem formação dos ensinos Fundamental e Médio. Os reclusos também participam de cursos de línguas, profissionalizantes e do Ensino Superior.

2020: INSCRIÇÕES EM NÚMEROS

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