31/08/22 | Marcus Liborio – CRN  | 
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Dois reeducandos do Centro de Ressocialização prestam serviços de alvenaria e pintura, de forma voluntária
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Trabalho voluntário é realizado por dois presos que cumprem pena no CR de Marília
Presos que cumprem pena no Centro de Ressocialização (CR) de Marília prestam trabalho de manutenção no prédio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) da cidade. A ação, realizada por dois reeducandos desde o início do mês, inclui serviços de alvenaria e pintura no setor de assistência social. A atividade, contudo, pode ser estendida para outras áreas da entidade, conforme a demanda.
O trabalho é realizado de forma voluntária, de segunda a sexta-feira. “Trata-se de mão de obra especializada, uma vez que um dos reeducandos é pedreiro e o outro, servente de pedreiro”, explica o diretor do Centro de Ressocialização, Anderson Manoel Faria.
Segundo o dirigente da unidade prisional, além de gerar remição de pena (a cada três dias trabalhados, o condenado tem descontado um dia da pena a cumprir), o ofício possibilita que o interno tenha contato novamente com a comunidade local.
“É importante para garantir a dignidade ao recluso. Digo que o trabalho dignifica o homem, estando ele preso ou não. É deste modo que proporcionamos a ressocialização do apenado, aproximando-o cada vez mais da sociedade”, observa Faria.
‘GRATIDÃO’
"Sinto uma satisfação pessoal em ajudar uma entidade que atende crianças e adolescentes com necessidades especiais. Sinto gratidão em poder ajudar", enfatiza um dos reeducandos que atua no trabalho voluntário à Apae de Marília.