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26/06/24 | Vivaine Henriques - Croeste  |  Compartilhe Facebook      Twitter      Whatsapp      Linkedin      Enviar por e-mail

Mães detentas participam de projeto “Café Gestante” em Tupi Paulista

O tradicional “Café Gestante”, que faz parte do projeto “Meu Bebê Minha Vida”, promovido pela Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, contou com mais uma edição realizada no dia 13 de junho. O evento aconteceu no espaço de convivência da Ala de Amamentação e teve a participação de 20 reeducandas, entre gestantes, lactantes e mães de crianças com até 12 anos incompletos.

O café da manhã teve como tema as festividades juninas, com pratos típicos da época. A proposta é oferecer palestras educativas sobre direitos básicos da mãe durante a gestação e pós-parto.

A ação contou com a presença da Defensoria Pública de São Paulo, que apresentou o projeto Convive - Política de Atendimento “Mães em Cárcere”, por meio das representantes Vivian Monsef de Castro, Fernanda Costa Hueso e Érica Larissa Rocha Martins.

Também participaram das atividades representantes do Centro de Atendimento Multidisciplinar da Defensoria Pública de Presidente Prudente, Márcia Faccioli Gabriel e Vanessa de Oliveira da Silva, além do médico ginecologista da Penitenciária, Manoel Carlos Melilo Felzener e demais servidores da unidade.

As profissionais do Convive realizaram uma roda de conversa com as reeducandas divulgando a atuação do projeto, que é voltado para mulheres presas que estejam grávidas ou sejam mães e responsáveis por crianças, adolescentes, ou pessoas com deficiências.

Elas orientaram sobre seus principais direitos relacionados à manutenção dos vínculos familiares com seus filhos durante o período do cumprimento de pena, pedidos de prisão domiciliar, progressão e outros dispositivos legais.

Para a gestora da Penitenciária Feminina, Adriana Alkmin Pereira Domingues, a participação das reeducandas nas atividades contribuiu para que evoluam em relação a fatores psicossociais, elevando a autoestima e, consequentemente, o sentimento de segurança.

A diretora acredita que o projeto fomentou os laços afetivos maternos, o reconhecimento de sua responsabilidade diante de um bebê e, ainda, como parte de um processo reintegrador, o desejo de uma oportunidade ou recomeço de uma nova vida.

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