Samuel Bruno - CRC
No dia 7 de novembro foi realizada a última etapa do processo seletivo para auxiliar de instrutor de armamento e tiro da Polícia Penal do Estado de São Paulo. O processo ocorreu de forma regionalizada em cinco áreas do Estado de São Paulo e atraiu centenas de candidatos que disputaram vagas para compor a equipe de instrutores. Para a diretora do Núcleo de Coordenação da Escola de Administração Penitenciária (EAP), Márcia Cortelline, a escola quer habilitar novos docentes para atender às demandas dos Policiais Penais que estão chegando, qualificando e habilitando seu corpo docente.”
O processo seletivo foi dividido em três fases, começando com uma análise de documentação, seguida por provas objetivas e práticas. A fase final, que aconteceu no começo do mês, exigiu que os candidatos demonstrassem não apenas conhecimento teórico, mas também habilidades práticas essenciais para a função, como o manuseio seguro de armamentos e o entendimento profundo de normas de segurança. O diretor do Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária, Crisler Borges, comentou que “o objetivo dessa etapa do processo seletivo foi utilizar as armas longas e curtas disponíveis na nossa Secretaria para que fossem realizadas a desmontagem e a montagem do armamento dentro do tempo de um minuto.”
Na primeira fase, os candidatos enfrentaram uma prova escrita que abordou conteúdos técnicos sobre a nomenclatura de peças de armamentos, além de legislações pertinentes e regras de segurança no uso de armamento. Essa etapa visou garantir que os candidatos possuíssem o conhecimento básico necessário para desempenhar as funções. José Reinaldo, instrutor de armamento e tiro pela EAP, relembrou: “Com o advento da Polícia Penal, serão necessários vários cursos de nivelamento entre as carreiras. Uma das disciplinas é o Armamento e Tiro; nela, o auxiliar de instrução tem um papel essencial para manter o controle do material bélico e também a segurança da linha de tiro, enquanto o instrutor conduz o treinamento.”
De acordo com a Escola de Administração Penitenciária, mais de 400 candidatos se inscreveram para o processo seletivo. A seleção visa formar um quadro de auxiliares qualificados para o treinamento dos agentes da Polícia Penal, uma função crucial para a segurança pública no Estado.