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Capacitação e prática: construindo uma Polícia Penal mais integrada

Do pavilhão à escolta: um novo olhar sobre a rotina prisional

24/06/2025
Foto ilustrativa

Condicionamento físico faz parte do curso de integração entre carreiras

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Daisyane Mendes - CEPRVALI

A Polícia Penal do Estado de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Ensino, Cultura e Pesquisa da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), celebra a realização do Curso de Integração das Carreiras de Agente de Segurança Penitenciária (ASP) e da classe de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP) em centros de reclusão de todo o sistema prisional paulista.

A iniciativa, desenvolvida com o apoio do Departamento de Ensino Operacional e da Divisão de Especialização da Polícia Penal, tem o objetivo de proporcionar aos profissionais da área um mergulho na atuação e execução das atividades e procedimentos diários realizados nos estabelecimentos penais. O conteúdo abordado inclui aulas específicas de papiloscopia (método técnico-científico de identificação humana por meio de impressões papilares digitais), prática do serviço penitenciário e introdução à atividade física.

No Vale do Paraíba e Litoral, o Centro de Detenção Provisória (CDP) “Dr. Félix Nobre de Campos”, de Taubaté, e a Penitenciária I “Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra”, de Tremembé, foram as primeiras Unidades Prisionais a sediar a integração entre as duas carreiras. Na ocasião, participaram policiais penais dos presídios de Tremembé, Taubaté, Potim e São José dos Campos.

Para o aluno Leandro de Oliveira Santos, a experiência no curso agrega um novo conhecimento sobre o ambiente carcerário. “Nós não tínhamos a noção da complexidade da rotina interna da unidade prisional, desde a inclusão do preso até as movimentações dos pavilhões”, comenta Santos.

Tony Everson Moreira Francisco, que também participou da formação prática, destaca a proximidade entre as duas extintas vertentes de atuação, ASP e AEVP, criada pela Polícia Penal. “Até então nós trabalhávamos apenas na segurança externa. Com a transformação desses cargos em policiais penais, não temos mais essa distância. Assim, esse curso está aproximando as carreiras de forma com que todos nós, operadores, possamos executar as funções de todos os setores dos presídios”, destaca Francisco.

O instrutor Tobias da Silva Serapião reforça que a ideia principal da atividade é aprofundar o conhecimento sobre o serviço penitenciário. “Esses profissionais agora estão tendo um maior contato com as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), aprendendo os procedimentos para movimentação interna de presos, o modo correto de uma algemação, os trâmites da inclusão, entre outros”, explica.

Outros estabelecimentos penais vinculados à Coordenadoria de Execução Penal da Região do Vale do Paraíba e Litoral (CEPRVALI) também receberam o curso logo no primeiro semestre de 2025, como as penitenciárias do Complexos Penais de São Vicente e de Potim, os CDPs de São José dos Campos e de Mogi das Cruzes e a Penitenciária de Registro, no Vale do Ribeira.

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