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Mulheres na liderança: Polícia Penal discute igualdade e empoderamento feminino

Evento reuniu especialistas para discutir desafios e avanços na inclusão de mulheres em espaços de liderança

08/04/2025
Foto ilustrativa

Evento contou com a participação de policiais penais e servidoras da SAP

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Augusto Biason - CRSC
 
A Polícia Penal, em parceria com o Comitê da Mulher Presa e Egressa (Compe), realizou, em 18 de março, o evento “Direitos, Igualdade e Empoderamento Feminino – Mulheres na Liderança na Polícia Penal”. O intuito foi promover igualdade de gênero e valorizar a presença feminina em cargos estratégicos. O encontro foi realizado no auditório da Polícia Penal e foi transmitido online.

A programação incluiu a abertura do Diretor-Geral Rodrigo Santos Andrade e da Coordenadora de Reintegração Social e Cidadania, Carolina Passos Branquinho Maracajá, além de palestras das especialistas Magnólia Batista Sabino (Marinha do Brasil/Amazul) e Adriana Alkmin Pereira Domingues (Chefe do Departamento do Complexo Penal de Tupi Paulista.), que destacaram o papel da liderança feminina e seu impacto na segurança pública.

Na abertura, Santos Andrade destacou o papel das mulheres na instituição: O 1º Curso de Formação de Escolta e Custódia de Presos em Movimentações Externas para Policiais Penais Femininas, realizado em São Paulo, marcou um avanço ao capacitar essas profissionais para exercerem as atribuições da carreira, fortalecendo sua atuação na escolta e na segurança penitenciária. “O curso representa um marco histórico, garantindo formação teórica e prática especializada, além de ampliar as oportunidades e consolidar o reconhecimento institucional das mulheres na Polícia Penal”, destacou.

A Coordenadora e Presidente do Compe, Carolina Maracajá, também salientou a importância do evento. “É um orgulho para nós ver mulheres ocupando esses espaços, por isso reforço o propósito desse evento. Esse tema está totalmente alinhado à proposta da ONU para 2025, que é ‘Para todas as mulheres e meninas: direitos, igualdade e empoderamento’. Essa mensagem nos lembra da importância de reafirmarmos nosso compromisso com a igualdade de gênero, a valorização das mulheres e a ampliação de presenças em espaços de liderança”, afirmou.

Para a palestrante Magnólia Batista Sabino, autora do livro “Motivado Sem Fantasiar – Um Dia de Ânimo Para a Vida”, é fundamental que as mulheres se enxerguem como referências e protagonistas de suas histórias. “Devemos ser um modelo de destaque. Hoje me considero uma pessoa empoderada, não apenas pela minha carreira, mas por tudo – por ser uma pessoa feliz, por estar realizada. Consegui alcançar lugares que nunca imaginei que chegaria, se não tivesse dado o primeiro passo. Passei pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), e essa experiência foi um degrau que me impulsionou a encontrar outros caminhos e possibilidades”, relembrou.

Adriana Alkmin, com 27 anos de atuação no Estado, compartilhou sua trajetória, destacando a importância das experiências vividas ao longo da carreira. “São processos que a gente passa na vida e que, hoje, percebo que, se não fossem esses acontecimentos, eu não teria o conhecimento e a capacidade que tenho”, afirmou. Ela também ressaltou os desafios enfrentados como mulher na profissão: “Confesso que fui muito questionada sobre a minha capacidade nessa trajetória”. Apesar disso, fez questão de enaltecer a força e a competência das mulheres dentro da instituição: “Nós temos mulheres incríveis na Polícia Penal: coordenadoras, chefes de departamento e de divisão de estabelecimentos penais, superintendentes, policiais penais e também incríveis mulheres que atuam na Saúde, Reintegração e na parte administrativa da nossa Polícia Penal”.

A iniciativa faz parte das ações do Março Lilás, mês voltado à valorização da mulher e à luta pela igualdade de gênero. A discussão reforçou a importância da qualificação e do reconhecimento das profissionais que atuam na Polícia Penal, incentivando a ocupação de mais espaços de liderança por mulheres.

Dias antes, servidoras da SAP e da Polícia Penal participaram do Workshop de Autocuidado e Saúde Mental: “O Papel da Mulher no Próprio Bem-Estar - Como Equilibrar Carreira, Vida Pessoal e Saúde Emocional”.

Realizada na Sede da Coordenadoria de Ensino, Cultura e Pesquisa (CCESP) da Polícia Penal, em Santana, a atividade foi realizada pelas mediadoras Fabiana Herculano Moraes e Gislany Pereira Sousa, ambas estudiosas da área de Psicologia. Fabiana é comunicadora, especialista em Design Thinking e Facilitação de Grupos e Gislany é especialista em processos gerenciais e tem formação em Yoga.

Participante do Workshop, Hellen Cristina da Silva, servidora da CCESP, declarou que “participar deste workshop foi uma experiência enriquecedora e transformadora. Cada dinâmica, cada troca e cada fala das palestrantes me fizeram refletir sobre a importância de encontrar equilíbrio entre carreira e bem-estar. Percebi que, muitas vezes, pequenas mudanças no dia a dia podem trazer um impacto enorme na nossa qualidade de vida”. 

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