Cilene F. Sant’Ana - CSSP
No mês de junho, o projeto de telemedicina intitulado TeleSAP completou 1 ano de operação. A iniciativa, que surgiu da necessidade inicial de profissionais médicos especialistas nas Unidades Prisionais do Estado de São Paulo, resultou na parceria entre a Secretaria da Administração Penitenciária e Secretaria de Estado da Saúde (SES), dando origem ao projeto.
Até junho deste ano, foram realizados 29.014 atendimentos para 21.872 pessoas privadas de liberdade. Após fase de testes e com implantação gradativa, hoje o TeleSAP está presente em 126 Unidades Prisionais e conta com 12 especialidades de atendimento, como cardiologia, endocrinologia, infectologia, nefrologia, neurologia, ortopedia, psiquiatria, entre outras. Para a eficácia dos atendimentos, mais de 230 agentes públicos já foram capacitados, entre Policiais Penais e profissionais de saúde.
A SES estima que mais de 77 mil pessoas foram potencialmente impactadas pelo projeto e, para Simone Gomide, Chefe do Departamento de Planejamento e Gestão de Atenção à Saúde do População Prisional da Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário e responsável pela execução do projeto nas Unidades Prisionais do estado, a iniciativa traz impactos relevantes para o sistema prisional paulista.
“As consultas médicas realizadas pelo TeleSAP têm trazido resultados importantes, seja pela agilidade nas consultas médicas em especialidades, seja na reafirmação do compromisso da Polícia Penal com a segurança e a ordem nos estabelecimentos penais, como também na segurança da sociedade como um todo, evitando deslocamentos, gerando economicidade e reforço das equipes que realizam escoltas, uma vez que todo o atendimento se dá intramuros.”, afirmou Simone.
TeleSAP tecnologia e saúde a serviço da população privada de liberdade